Estou mudando o blog

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domingo, junho 29, 2003

Fique esperto! A publicidade usa plágios de músicas conhecidas para te manter longe do cigarro.

Mais duas adições para a infame lista das músicas plagiadas em comerciais, ambas em comerciais anti-tabaco (aqueles que passam o tempo inteiro na MTV) desta vez. Um destes plágios, uma versão de "Fell In Love With A Girl" dos White Stripes, é bastante óbvio e passa naquele comercial do cara com a perna quebrada. O outro eu demorei um pouco para perceber, mas finalmente cheguei à conclusão de que a música que toca naquele anúncio com os surfistas é uma cópia de "Coffee & TV" do Blur. Será que todos os outros comerciais dessa campanha também têm músicas plagiadas? Vou prestar mais atenção...
INTERLÚDIO 3 - O maravilhoso mundo da indústria dos anti-gripais
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JÚLIA LEMMERTZ - "Marido igual a ele não existe. Bonito, inteligente e ainda cuida de mim. Ontem, por exemplo: estava meio fraca, indisposta, sem vontade nenhuma de levantar da cama."
ALEXANDRE BORGES - "Aí eu dei cocaína pra ela."
JÚLIA LEMMERTZ - "Na mesma hora senti aquele pulso mágico e maravilhoso de adrenalina que me mantém em pé durante minhas horas de trabalho no show business. Me deu uma vontade louca de fazer uma dança erótica em praça pública e de transar com todos os passantes. Eu não sei o que faria se meu marido não fosse um traficante de drogas."
ALEXANDRE BORGES - "Meu fornecedor é um travesti ali na esquina que vende bem baratinho, é só dar uma chupada nele. A única coisa com a qual preciso me preocupar agora é meu herpes genital."
JÚLIA LEMMERTZ - "Ele não é o homem que você pediu a Deus?"

sexta-feira, junho 27, 2003

Eu sei que eu digo isso muito, mas ontem eu perdi definitivamente minha fé na humanidade após assistir ao infomercial da sauna potátil que milagrosamente derrete toda sua gordura corporal. Maiores informações depois que eu assistir àquilo de novo.

Mas isso não é tudo. Procurando no Google um website com fotos do tal produto para publicá-las aqui (palavras-chave: sauna duplo revestimento celulite), o site de busca retornou com isso. Cliquem e tentem identificar em menos de dois segundos o que há de errado nesta página. Tá difícil? Então cliquem aqui para matar a charada.

Tá certo que existem muitos publicitários burros por aí, mas seus computadores são ainda mais burros.

quarta-feira, junho 18, 2003

Para alguns filmes, basta assistir a uma só cena e imediatamente você tem a impressão de que o filme é uma droga. Este é o caso de 'Josie e as Gatinhas', com aquela estética de shopping center e uma trilha sonora bem fraquinha. Mas hoje eu finalmente tive a chance de ver o filme inteiro e (acreditem) tive uma surpresa muito agradável.

'Josie e as Gatinhas' é um manifesto anti-product-placement, que é aquela velha técnica de enfiar merchandising no meio dos filmes e seriados de tv. Aqui no Brasil, os exemplos mais conhecidos desta prática estão nas novelas da Globo. "Helena, eu não consigo tirar aqueles nossos cinco dias em Bangladesh da minha cabeça." "Oh, Atílio, não há um dia em que eu me sente aqui no Corcovado, bebendo meu novo GUARANÁ ANTÁRTICA LIGHT, e não fique pensando em você, só em você." "Eu não aguento mais a saudade. Pegarei o próximo vôo da TAM e correrei com meus chinelos GRENDENE para te reencontrar!"

O teor de crítica ao consumismo de 'Josie e as Gatinhas' não está somente no roteiro do filme, em que uma banda é manipulada por sua gravadora para transmitir propaganda em seus discos. O que é interessante é justamente a forma como o product-placement é utilizado dentro do próprio filme. A técnica é desmistificar o merchandising, retirando-o do plano de fundo e tornando-o óbvio, como se fosse um dos personagens do filme. Um exemplo é a cena em que a personagem de Tara Reid sai de um chuveiro coberto de símbolos da 'McDonald's', ou então o show no estádio com a marca da 'Sega' escrita em letras garrafais sobre a multidão. Ao mesmo tempo em que isso impede o efeito subliminar da propaganda, fica exposta a forma com que mídia realiza sua lavagem cerebral nos expectadores. Bacana.

Uau, eu ainda não consigo acreditar que escrevi um post elogiando 'Josie e as Gatinhas'. Daqui a pouco escreverei um redação sobre como o filme 'Scooby Doo' é uma crítica à invasão cultural americana e ao militarismo de Bush.

terça-feira, junho 17, 2003

Parece que minha campanha do 'sexo selvagem' foi um fracasso retumbante. Não apareceu um só anúncio sobre sexshops virtuais ou cirurgia estética clandestina. Entretanto, foi só falar com jargão de informática no último post e agora o banner já está mostrando anúncios de empresas que atuam na resolução de problemas com formulários eletrônicos e em ambientes colaborativos para o controle de projetos e requisições, o que quer que isso signifique.

domingo, junho 15, 2003

Ontem aconteceu comigo uma coisa que faria qualquer pessoa que não tem a pré-disposição genética para odiar publicitários (como eu) desejar seqüestrar Washington Olivetto. Como já havia mencionado nesse blog, no meu computador aparecem, nas horas mais inoportunas e mesmo sem estar conectado à internet, uns pop-ups extremamente irritantes contendo propaganda de sites de compras ou de lipoaspiração. Isso aconteceu novamente ontem, mas, para minha surpresa, o anúncio dizia o seguinte: "Cansado desses pop-ups extremamente irritantes que aparecem nas horas mais inoportunas e mesmo sem você estar conectado à internet? visite www.howtodisablemessenger.com e descubra como desativar esses anúncios."

Na mesma hora eu pensei: "Que demais, esses caras estão voltando as armas do inimigo contra o próprio, sabotando a máquina da publicidade na internet!". Na mesma hora, entrei no site que continha as instruções para me ver livre, de uma vez por todas, daqueles anúncios. Passo 1: entre em 'Painel de controle'. Passo 2: clique em 'Desempenho e manutenção'. Passo 3:

"Quer ver o resto das instruções? Pague $ 8,99!"

(...)

Felizmente, eu não nasci ontem e descobri sozinho como destivar esses anúncios. Usuários do Windows XP: depois de clicar em 'Desempenho e manutenção', entrem em 'Ferramentas administrativas' e depois em 'Serviços'. Uma janela com uma lista de todos os programas automáticos do Windows aparecerá. Procurem um serviço denominado 'Mensageiro' (ou 'Messenger'), cliquem em cima do nome com o botão direito do mouse e selecionem 'Propriedades'. Na caixa de diálogo, cliquem imediatamente no botão 'Parar' e, onde estiver escrito 'Tipo de inicialização', selecionem 'Destivado'. Pronto.

Fodam-se, oportunistas filhos da puta!

Ah, sexo selvagem.

quarta-feira, junho 11, 2003

Blogs de diversos amigos meus estão com uma espécie de virose esquisita dos acentos. Será que isso é uma reação dos internautas analfabetos contra o uso correto da língua portuguesa na internet? Se isso for verdade, a próxima vítima serei eu, já que em breve me tornarei divulgador de uma campanha publicitária (de mentira, é claro) em defesa da gramática e da ortografia. Se eu já era chato antes...

terça-feira, junho 10, 2003

Odiar Humberto Gessinger faz muito bem à saúde! Encontrei nesse site vários banners com o melhor tipo de publicidade que existe: a de mentira (que, como vocês devem imaginar, é justamente aquela em que se diz a verdade). Vou publicar os melhores em doses homeopáticas neste blog, isso enquanto eu não aprender a criar meus próprios banners e publicá-los na rede (o que pode demorar anos...).





E por falar em banners: sexo selvagem.

domingo, junho 08, 2003

Legal esse teste! E não estou dizendo isso só por causa do resultado... (acreditem, esse eu NÃO manipulei)

You are Neo
You are Neo, from "The Matrix." You
display a perfect fusion of heroism and
compassion.


What Matrix Persona Are You?
brought to you by Quizilla

É, esse foi divertido. Próximo!
Essa semana, na MTV, eu assisti pela primeira vez aquele anúncio em que aparecem quatro placas coloridas na tela e o locutor nos manda escolher uma cor, depois um número, depois um animal. E eu, achando que ia acontecer alguma coisa legal no final, como naquele clipe de Bryan Adams do elefante, escolhi laranja, o número 3 e o leão. Mas ao invés disso apareceu um garoto propaganda dizendo: "Você não fez tudo o que o locutor pediu para você fazer, fez? Tsc, tsc, tsc..." E aí veio o slogan: "Não faça tudo o que mandam você fazer, faça vestibular Unisinos!"

Muitos já foram os comerciais que me ofenderam de alguma forma (este blog inclusive apresenta uma breve lista deles), mas esta foi a primeira vez em que um comercial me fez uma ofensa pessoal. Fodam-se vocês também, publicitários da Unisinos! E desde quando fazer vestibular pra alguma coisa é um ato de rebeldia? Vestibular é justamente o oposto de subversão!

Sexo, sexo, sexo selvagem.
Mais dois anúncios para engordar a infame lista dos comerciais com músicas descaradamente plagiadas: um da Faculdade Ruy Barbosa, cuja música de fundo é praticamente idêntica a "Walk On", do U2, passou ontem no cinema; um outro, do Iguatemi, que eu vi essa semana na TV, tinha uma música copiadíssima de "Justify My Love", de Madonna.

E, aproveitando essa deixa (e o dia dos namorados), aí vai uma piadinha de sacanagem que eu ouvi na faculdade esses dias:

Um casal de velhinhos se encontra todos os dias na varanda do asilo para namorar. Quando o namoro finalmente fica sério, o vovô pede para fazer sexo com a vovó, mas esta diz que está muito velha e sem disposição e que não aguentaria o tranco. E então o vovô diz: "Não tem problema, basta você colocar a mão no meu pinto por um tempinho que pra mim tá ótimo". A velhinha concorda e então enfia a mão na calça do vovô. Assim, todas as manhãs, o casal de velhinhos se encontra na varanda e a aí a vovó põe a mão no pau do vovô.
Um belo dia, a vovó chega na varanda, como sempre, mas não encontra o vovô lá. A velhinha roda o asilo inteiro à procura do velho e nada, nem no quarto dele, nem no banheiro, nem em lugar nenhum. Quando já está à beira de ter um derrame, eis que encontra o vovô sentado num canteiro com uma outra velhinha do lado, com as mãos enfiadas na calça dele. "Eu não acredito", diz a vovó, "Como você pôde? O que ela tem que eu não tenho?"

"Parkinson", ele diz.

Sexo selvagem.